DOM PERRUZZO ABRE PORTA DA MISERICÓDIA NA CATEDRAL DE CURITIBA
“Que sejamos capazes de olhar com o coração
para a miséria dos outros”, pede o arcebispo
Na terça-feira (8), quando a Igreja celebrou a
festa da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, foi iniciado o Ano Santo
Extraordinário da Misericórdia. Na ocasião, o Papa Francisco abriu a “Porta
Santa”, na Basílica de São Pedro. O ato foi o pontapé inicial para que todas as
arquidioceses do mundo também abrissem suas portas.
Na manhã deste domingo (13), Dom José Antônio
Peruzzo, arcebispo metropolitano de Curitiba, abriu a Porta Santa da
Misericórdia, na Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.
A celebração teve início às 10 horas, no lado de
fora da Catedral, acompanhada por centenas de fiéis.
No início do rito, o arcebispo proclamou parte de
salmo que proclama a misericórdia divina e dirigiu a Deus oração pedindo que a
Igreja revele a todas as pessoas o mistério do amor divino. A comentarista leu
passagem do documento do Papa Francisco sobre o Jubileu da Misericórdia. Em
frente à porta, o arcebispo com o Evangeliário nas mãos, recordou as palavras de
Cristo
“Eu sou a porta, quem passar por
mim será salvo”. Depois de oração silenciosa, abriu a Porta da Misericórdia e
todos entraram no espaço litúrgico.
Chegado ao altar, Dom José procedeu à incensação e
abençoou a água com a qual aspergiu a assembleia litúrgica, recordando a vida
nova do batismo.
“A misericórdia é um dos mais evocativos traços
daquele Deus paterno revelado por Jesus Cristo. A melhor das reações é aceitar a
gratuidade de um Deus amoroso. Que sejamos capazes de “olhar com o coração para
a miséria dos outros”, refletiu Dom Peruzzo em sua homilia.
Na Arquidiocese de Curitiba, outros 6 Santuários
terão a Porta da Misericórdia: Santuário da Divina Misericórdia, Santuário Nossa
Senhora do Carmo, Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, Santuário Nossa Senhora
do Perpétuo Socorro, Santuário Santa Rita de Cássia e Santuário Nossa Senhora de
Schoenstatt. (consulte a programação do seu santuário)
Durante o Ano Santo os fiéis são convidados
a:
– Realizar uma peregrinação a um santuário
específico como sinal de mudança de vida. Aí deve-se participar da Santa Missa
ou de uma celebração litúrgica;
– Arrepender-se dos pecados e confessar-se
sacramentalmente;
– Participar da Santa Missa e comungar nela ( com
exceção dos enfermos);
– Orar pelo Santo Padre o Papa e toda a
Igreja.
É importante compreender este tempo de graça como
um acontecimento que transforma nosso jeito de ser Igreja. Não pode ser apenas
um evento, que se abre e se encerra, porto que a misericórdia de Deus jamais se
esgota.