LOURDES, O DOGMA E OS MILAGRES EM BREVE SINTESE

Em 1854 Pio IX definiu o dogma da Imaculada Conceição, o qual teve um alcance tremendo.
Primeiro, foi uma afirmação da monarquia papal, numa época em que todas as monarquias começavam a se desagregar.
Por quê? Porque o Papa não reuniu um Concílio para promulgar esse dogma; ele consultou os Bispos e depois promulgou o dogma em nome próprio, e não em nome dos bispos.
Segundo, definir Nossa Senhora como concebida sem pecado original era afirmar uma prodigiosa superioridade d’Ela sobre todos os homens, e, portanto, tomar uma posição muito anti-igualitária.
Terceiro, foi um dogma que enfureceu ainda mais os protestantes em relação à Igreja.
Os protestantes quase todos negam o culto a Nossa Senhora. Vendo a Igreja requintar esse culto, sua revolta tornou-se maior e evidentemente mais inexplicável.
Quarto, foi um tremendo esmagamento do demônio, pois para ele foi uma humilhação tremenda ver definida como dogma a superioridade de Nossa Senhora como Rainha concebida imaculada sem sombra de pecado.

Em 1858 houve uma das maiores intervenções da Providência na História: Santa Bernadete Soubirous recebeu as revelações de Lourdes e começaram as curas no local.
Primeiro: Nossa Senhora apareceu a Santa Bernadete dizendo que Ela era a Imaculada Conceição. Portanto, confirmação estrondosa do dogma.
Segundo: começam os milagres que confirmam a aparição e o dogma.
Terceiro: o século XIX foi talvez o apogeu do ateísmo na Europa Ocidental. Os milagres tiraram a face do ateísmo: “aqui está tal cura, agora se explique”. Tampou a boca dos ateus, dos protestantes e dos negadores do sobrenatural.

Por: Luis Dufaur

Fonte: Lourdes e suas Apariçoes

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