ORIGEM DO ROSÁRIO


A palavra rosário vem da palavra latina Rosarium que significa "campo de rosas". A rosa é uma flor que tem um simbolismo cristão missionário. Cada vez que se reza uma Avé-Maria é uma Rosa que se oferece a Nossa Senhora. O ditado popular diz "não há rosa sem espinhos", mostrando assim por um lado a beleza da rosa e o seu perfume e por outro as dificuldades e sacrifícios que lhe estão associados.
A Igreja antiga pedia que os fiéis recitassem os cento e cinquenta salmos de David. Mas, para recitar os salmos, era preciso saber hebraico, grego ou latim. Aqueles que não sabiam ler ou não tinham tempo para essa oração substituíram os 150 salmos por 150 Ave-Marias, separadas em 15 séries de dez, ou dezenas.
S. Domingos, que morreu em 1221, popularizou essa devoção com o formato atual. No final de 2002, o Papa João Paulo II, na Carta Apostólica "O Rosário da Virgem Maria", convida a Igreja a iniciar o terceiro milênio com um novo dinamismo, lançando as redes em águas mais profundas, confiante no Cristo, como fim e sentido da história e luz do nosso caminho, através da introdução de mais um "terço": os mistérios Luminosos.
É importante recordar que o rosário, é uma oração bíblica, cristocêntrica, pois, os mistérios contemplados são os mistérios centrais da história da salvação, da nossa fé e as orações que se rezam são orações tiradas da Sagrada Escritura.
Um Rosário era divido originalmente em três partes, rezando-se assim um terço de cada vez. Cada terço é composto de várias orações e jaculatórias, com grande "ênfase" do número de orações da Ave Maria rezadas - 50 - e ao conjunto de orações de cada terço chama-se mistério pois medita-se os mistérios de nossa salvação: Anúncio, Vida, Paixão, Morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
 A Igreja faz a sugestão de se distribuir a oração do Rosário entre os dias semana, ficando assim "um terço" por dia da semana.

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